sábado, fevereiro 17, 2007

Era uma vez... (ou da frágil fronteira entre o conto e a realidade)







Era uma vez… «uma vez»
Que à força de ser contada
Se repetiu tantas vezes…Que se tornou realidade.

Encontro .















Encontro-te…
Ouço-te…
Falo contigo…
Abraço-te…
Beijo-te…
Tenho-te…
Aperto-te…
Apanho-te…
Absorvo-te…
Asfixio-te…
Amo-te?

Sem querer saber ...


E se for verdade que deixaste de me amar
Peço-te,
Por favor,
Não mo digas!

Preciso hoje
E apesar de tudo
De navegar
Inocente nas tuas mentiras…

Dormirei sorrindo
E muito tranquilo
Acordarei
Muito cedo pela manhã.

Voltarei a fazer-me ao mar,
Prometo-te…

Mas, desta vez,
Sem um olhar do protesto ou resistência
Naufragarei por minha vontade e sem reservas
Na profunda imensidão do teu abandono

Sem condições .


Quero que me ouças sem me julgares Quero que me dês a tua opinião sem me aconselhares Quero que confies em mim sem me exigires Quero que me ajudes sem tentares decidir por mim Quero que cuides de mim sem me anulares Quero que olhes para mim sem projectares as tuas coisas em mim Quero que me abraces sem me asfixiares Quero que me animes sem me empurrares Quero que me apoies sem te encarregares de mim Quero que me protejas sem mentiras Quero que te aproximes sem me invadires Quero que conheças as coisas que mais te desagradam em mim Que as aceites e não pretendas mudá-las Quero que saibas... que hoje podes contar comigo... Sem condições.
Powered By Blogger