sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Deixar o passado presente .

Não é que viver no passado possa ser gratificante para alguém. E não é a reviver momentos, a curar angústias, a lembrar as situações mais marcantes de um passado tão próximo, mostrando sentimentos profundos que um dia nos guiaram e nos fizer ser aquilo que somos, esperar com que tudo volte ao perfeccionismo criado não com consentimento próprio mas pelo próprio coração, lutar contra o esquecimento do que um dia foi tão nosso nos faça, de forma alguma, felizes. Mas a linha que separa o passado e o presente é tão mal delineada, que por mais que a apaguemos…. Fica sempre a marca das partes em que se escreveu com maior consistência. Em que se viveu e sentiu mais profundo. E nem vale tentar esquecer. Só resta respirar fundo e decorar que o passado foi um presente. Agora há outro. Há espera de ser vivido. E esse não espera…

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